AUMENTO ASSUSTADOR DA OFERTA DE MÉDICOS NO BRASIL.

O surgimento de novas faculdades de medicina é uma realidade incontestável. O número de recém formados cresce num ritmo muito maior do que a taxa de natalidade. O resultado dessas duas constatações é que a oferta de novos médicos no Brasil vai crescer e o mercado de trabalho vai ficar cada vez mais acirrado.

Observe no gráfico abaixo, retirado do censo democratico médico, feito pela AMB, o rápido aumento do número de médicos. Seremos um milhão de colegas em 2035. É um número que impressiona e que diz, implicitamente, muita coisa.

Diz que aquele tempo de “pleno emprego” está acabando. Que era só ter um CRM e sair escolhendo qual hospital vai querer trabalhar. Isso ficou no passado. Este aumento na oferta de médicos não reflete apenas um crescimento quantitativo, mas também alterações demográficas significativas, incluindo uma força de trabalho mais jovem e uma maior proporção de mulheres na medicina. São jovens sedentos por trabalho e boa remuneração, que irão competir entre si com afinco e vitalidade.

Neste contexto, o marketing vai ser uma ferramenta tão importante quanto o RQE.
O Registro de Qualificação de Especialidade (RQE) surgiu para separar o médico generalista do médico especialista. Deu tão certo que hoje os pacientes verificam, antes de marcar uma consulta, se o médico tem RQE. Isso traz credibilidade e segurança de que o médico estudou e se habilitou naquela especialidade.

Em pouco tempo, o médico que não sabe fazer seu marketing vai se tornar obsoleto, numa enxurrada de jovens moldados com o Instagram e o Metaverso.
Não basta saber tratar uma doença. Tem que saber fazer bem sua publicidade para captar os pacientes, diante de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

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